Estudo aponta que crime organizado se adapta a novas tecnologias

O delito organizado está se tornando cada vez mais híbrido e capaz de se apropriar e evoluir na mesma velocidade do desenvolvimento de tecnologias baseadas em lucidez sintético, criptomoedas e metaverso, que já estão sendo utilizadas em atividades ilícitas em diversos países, inclusive no Brasil.

A informação faz secção do recente estudo “O Duelo do Transgressão Organizado Híbrido”, elaborado pelo diretor do Núcleo de Pesquisas em Cibercrimes da Fondazione Magna Grecia, Antonio Nicaso.

Os dados foram apresentados durante a 12ª edição da Semana Internacional da Fondazione Magna Grecia, que acontece até o próximo dia 24 de abril, no Rio de Janeiro. O encontro tem uma vez que objetivo debater as oportunidades de cooperação entre a Itália e o Brasil no enfrentamento de crimes cibernéticos e no fortalecimento de setores estratégicos para os dois países, uma vez que segurança pública, resguardo e segurança, turismo e imigração.

Durante a conferência, foram apresentadas evidências de que a tecnologia tem permitido uma atuação híbrida em atividades ilícitas, por meio de operações online e offline, e de novos processos de recrutamento de pessoas pelas organizações criminosas.

Um dos casos citados pelo estudo é uma investigação realizada em 2018 por policiais italianos que interceptaram conversas de um corretor associado à uma partido mafiosa. Nos diálogos, o investigado manifestou tarar pela recusa de traficantes de drogas brasileiros em admitir pagamentos em bitcoin.

Desde o ano pretérito, os governos de Brasil e Itália têm intensificado os diálogos para colocar em prática um entendimento de cooperação para combater o tráfico internacional de drogas.

 


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