Ataques aéreos israelenses matam 10 em escola com desabrigados

Ataques aéreos israelenses matam 10 em escola com desabrigados
© Reuters/Mahmoud Issa/Proibida reprodução

Um ataque alheado israelense a uma escola que abrigava famílias desabrigadas no setentrião de Gaza matou pelo menos 10 pessoas, enquanto outro atingiu um hospital infantil, informaram autoridades de saúde locais, elevando o número de mortos nesta quarta-feira (23) para 20.

Os médicos disseram que o ataque alheado à Escola Yaffa, na dimensão de Tuffah, na cidade de Gaza, incendiou barracas e salas de lição. Não houve observação israelense sobre o ataque à escola.

Alguns móveis ainda estavam em chamas várias horas em seguida o ataque, enquanto as pessoas vasculhavam as salas de lição e o recinto da escola em procura de seus pertences.

“Estávamos dormindo e de repente um pouco explodiu, começamos a procurar e encontramos toda a escola em chamas, as barracas cá e ali estavam em chamas, tudo estava em chamas”, disse a testemunha Um Mohammed Al-Hwaiti.

“As pessoas estavam gritando e os homens estavam carregando pessoas carbonizadas, crianças carbonizadas, estavam caminhando e dizendo: ‘Querido Deus, querido Deus, não temos ninguém além de você’ O que podemos expressar? Querido Deus, somente”, afirmou ela à Reuters.

Os médicos disseram que pelo menos mais 10 pessoas foram mortas em ataques israelenses separados no enclave.

Desde o colapso do cessar-fogo de janeiro, em 18 de março, os ataques israelenses mataram mais de 1.600 palestinosde combinação com as autoridades de saúde de Gaza, e centenas de milhares de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, à medida que Israel se apoderou do que labareda de zona tampão das terras de Gaza.

UTI danificada

Nesta quarta-feira, o Ministério da Saúde de Gaza disse que um míssil israelense também atingiu o prédio superior do Hospital Infantil Durra, na Cidade de Gaza, danificando a unidade de terapia intensiva e destruindo o sistema de painéis solares que alimenta a instalação com robustez. Ninguém morreu no ataque ao hospital.

O sistema de saúde de Gaza está próximo do colapso devido ao bloqueio israelense a todos os suprimentos para a cidade, inclusive combustível e eletricidade, desde o início de março, quando as operações militares foram retomadas.

O governo israelense afirma que o bloqueio tem uma vez que objetivo pressionar os militantes do Hamas, que comandam Gaza, a libertar os 59 reféns israelenses restantes capturados nos ataques de outubro de 2023 que precipitaram a guerra. O Hamas afirma que está disposto a libertá-los, mas somente uma vez que segmento de um combinação que ponha termo à guerra.