O Pix segue quebrando recordes e, em 2024, atinge um marco inédito no sistema financeiro brasileiro, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a ferramenta de pagamentos instantâneos, o pix, registrou 63,8 bilhões de transações, um crescimento de 52% em relação ao ano anterior. Esse meio de transição financeira também supera outras formas de pagamento.
Segundo dados do Banco Central e da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), todos os métodos tradicionais — incluindo cartão de crédito, débito, boletos, TED, cartão pré-pago e até mesmo cheques — totalizaram 50,8 bilhões de operações no mesmo período. Isso significa que, sozinho, o Pix foi mais utilizado do que todos os demais meios de pagamento combinados.
Desde que foi lançado em novembro de 2020, o Pix vem protagonizando uma verdadeira transformação no comportamento financeiro dos brasileiros. “Em janeiro de 2021, ultrapassou a TED”, como destaca o levantamento. A evolução seguiu em ritmo acelerado: “No ano seguinte, superou o cartão de débito e, em fevereiro de 2022, deixou o cartão de crédito para trás”. Já em 2023, o impacto foi tão significativo que “os bancos encerraram de vez o uso do Documento de Crédito (DOC), que já havia caído em desuso”.
O avanço contínuo e a praticidade do sistema consolidam o Pix como o principal instrumento de pagamento do país, com adesão crescente por parte de consumidores e empresas. O cenário aponta para uma digitalização cada vez mais forte do setor financeiro nacional, liderada por uma ferramenta que se tornou, em poucos anos, indispensável na rotina da população.