O ICMBio, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, e a Petrobras anunciaram um investimento de R$ 15 milhões para melhorias na acessibilidade do Cristo Redentor.
As duas instituições assinaram um Termo de Compromisso de Compensação Ambiental. O valor anunciado é resultado de uma compensação, pela estatal, definida pelo Ibama, relacionada à instalação da plataforma P-56, na Bacia de Campos.
Esses novos recursos se somam a R$ 75 milhões já anunciados no ano passado pelo ICMBio, para obras de melhoria no acesso a um dos mais importantes pontos turísticos do país.
Mauro Pires, presidente do ICMBio, explica que o foco principal das obras serão as escadas rolantes.
“Agora essa escadaria vai ser baseada na acessibilidade. Portanto, a pessoa com deficiência, ou uma dificuldade motora, poderá subir pela escada rolante, mas não de uma forma separada dos seus acompanhantes. Isso vai acontecer de uma forma integrada, de modo que todo mundo vai poder subir. Em vez do cadeirante subir no elevador, ele terá a opção de subir junto com seus acompanhantes, por meio dessa estrutura”.
Outras medidas previstas são mudanças nos banheiros e no sinal de internet, esta última, uma parceria com o Ministério das Comunicações.
O objetivo do ICMBio, com as obras, é aumentar a diversidade do público visitante. Pires comenta sobre a expectativa de prazo para que o projeto seja concluído.
“O nosso planejamento é que até o fim de 2026 toda essa parte aqui já esteja completa. Vamos ver como vai ser o andamento, que às vezes chove, às vezes tem algum atraso. Mas a nossa expectativa é chegar, ainda em dezembro de 2026, com essa obra já entregue aqui aos visitantes, à população do Rio de Janeiro e a população brasileira, que encontra, nessa região, um dos seus maiores cartões postais”.
Ainda de acordo com o presidente do ICMBio, as obras começam no fim deste ano ou no início de 2026. Durante o período, podem ocorrer interrupções pontuais no funcionamento do ponto turístico.
