Chacina  em Jequié Bahia: veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre crime

Seis pessoas da mesma família foram mortas a tiros na cidade de Jequié, no sudoeste da Bahia, na manhã de quinta-feira (5). As idades das vítimas variavam entre 5 e 65 anos e todos pertenciam a comunidade cigana.
A Polícia Civil da cidade investiga o crime, que aconteceu apenas dois dias depois de um outro familiar, Iomar Barreto Cabral, ser encontrado morto dentro de um carro em Rafael Jambeiro, cidade que fica a 202 km de Jequié.
Veja o que se sabe e o que falta esclarecer sobre o caso:
.1 Outros ciganos foram mortos na Bahia?
.2 Qual é a linha de investigação?
.3 Os crimes têm relação?
.4 Quem era a vítima morta dois dias antes?
.5 Quem eram as vítimas da chacina?
Natiele Andrade de Cabral, de 22 anos (grávida de nove meses): mãe de Laiane e esposa de Iomar
Laiane Andrade Barreto, 5 anos: filha de Natiele e Iomar
Sulivan Cabral Barreto, de 35 anos: mãe de Elismar e Iomar
Elismar Cabral Barreto, de 23 anos: filho de Sulivan e irmão de Iomar
Lindinoval de Almeida Cabral, de 66 anos: avô de Natiele e bisavô de Laiane
Maiane Cabral Gomes, de 45 anos: ainda não se sabe ao certo a relação de Maiane com as outras vítimas, mas a polícia acredita que ela era irmã de Sulivan.

Iomar Barreto Cabral, de 22 anos, era pai de Laiane e marido de Natiele. Ele e a esposa esperavam o segundo filho, que nasceria em breve, já que a mãe estava com nove meses de gestação.
Apenas dois dias antes da chacina, Iomar foi encontrado morto, com marcas de tiros nos braços e no rosto, dentro de um carro em Rafael Jambeiro. O corpo dele foi encontrado no banco do motorista.
Os crimes têm relação?
Segundo o delegado Roberto Leal, ainda não é possível dizer se os crimes têm alguma relação. Isso porque as motivações e os suspeitos de ambos os casos não foram identificados.

Qual é a linha de investigação?

Até então, a polícia não descarta nenhuma linha de investigação, como disputas por terras, latrocínio e vingança.
“Não vamos descartar nenhuma hipótese. Estamos, inclusive, ouvindo pessoas da família para que nos informem se houve fatos anteriores ao crime que podem ajudar na resolução desse fato. Pois tratava-se de uma família de ciganos, pessoas da mesma família, entre elas avô, nora, sogra, genro”, afirmou o delegado Roberto Leal.

Fonte: G1

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