Alvo de reclamação de Brown, Arrastão foi criado pelo músico, quase foi proibido por lei e já teve Ivete, Claudia Leitte e Caetano

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Nesta quarta (22), o artista usou o microfone para reclamar de não ter começado a programação do evento considerado a despedida da festa momesca. O cacique, Carlinhos Brown, desfila no Arrastão da quarta-feira de cinzas Max Haack/Ag Haack O tradicional arrastão da quarta-feira de cinzas foi criado em 1995 pelo cantor Carlinhos Brown. Nesta quarta (22), o artista usou o microfone para reclamar de não ter começado a programação do evento considerado a despedida do carnaval de Salvador. Criador do Arrastão, Carlinhos Brown pede respeito após não ser escalado para abrir evento: ‘Tomei porrada por isso’ O evento surgiu para possibilitar que as pessoas que trabalhassem no carnaval pudessem curtir depois da festa. No entanto, ao longo dos 28 anos de existência, a festa agregou os foliões, que esperam para aproveitar até o final. Léo Santana arrasta multidão no arrastão, em Salvador Lív Neves/Ag Haack O arrastão acontece no circuito Dodô (Barra-Ondina), na orla da capital baiana, que é um dos principais circuitos da festa. Estrelas do carnaval baiano agitam Salvador Além de Brown, Ivete Sangalo, Daniela Mercury, Claudia Leitte, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Márcio Victor com a banda Psirico,Alinne Rosa, e até Fafá de Belém e a bateria da escola de samba Mangueira já participaram da folia. Ao longo dos anos, os artistas mais tradicionais se afastaram. Porém em 2018, o cantor Léo Santana estreou na festa da Quarta-feira de Cinzas e passou a ser a grande atração nos últimos anos. Em 2023, a festa teve a estreia de Bell Marques e a volta de Carlinhos Brown. PL para proibir evento Bell Marques ao lado dos filhos no Arrastão da Quarta de Cinzas Max Haack/Ag Haack Em 2019, a Câmara de Vereadores de Salvador aprovou um Projeto de Lei para proibir o tradicional arrastão da quarta-feira de cinzas, no circuito Barra-Ondina. O motivo seria a incompatibilidade com o início da quaresma, período que antecede a páscoa cristã. O projeto previa multa de R$ 500 mil em caso de descumprimento da determinação por artistas, grupos musicais ou quem organizar o arrastão. O dinheiro arrecadado serviria para conservar, recuperar e melhorar prédios religiosos do município. Na câmara de vereadores, o projeto – de autoria do vereador Henrique Carballal (PV) – foi aprovado por 38 votos a favor, 2 contra e 1 abstenção. O prefeito na época, ACM Neto, se posicionou contra o PL e afirmou que não acreditava que o arrastão da quarta-feira de cinzas do carnaval ofende as tradições religiosas da capital baiana. Em seguida, ele vetou o Projeto de Lei. Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia

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