Companhia aérea Voepass pede recuperação judicial

A Voepass Linhas Aéreas apresentou nessa terça-feira (22) um projecto de reforma financeira. A teoria é manter o negócio sustentável e a perenidade das operações. A companhia quer retomar as atividades o mais breve provável, ao provar sua capacidade operacional conforme exigência da Anac, a Escritório Vernáculo de Aviação Social.

Isso porque a empresa deve R$ 428 milhões, situação agravada depois da suspensão de voos pela Anac, em março deste ano. A maior segmento dos credores são trabalhistas.

Em nota, a Voepass informou que o projecto acontece em um momento provocador para o setor airado regional, que passa por redução de oferta de aproximação no interno do país. A empresa ressaltou os 30 anos de atuação na aviação pátrio. Acrescentou que nos últimos três anos, transportou mais de 2,7 milhões de passageiros, em mais de 66 milénio voos.

Se o pedido de recuperação judicial for aceito pela Justiça, todos os passivos da Voepass serão congelados e negociados, com base em um projecto detalhado para atender todos os credores. No entanto, a medida não inclui os processos de indenização ligados ao acidente de agosto de 2024, realizados diretamente pela seguradora.

Lembrando que no dia 9 daquele mês uma avião ATR bimotor da empresa caiu em um condomínio residencial de Vinhedo, no interno paulista. Os 62 ocupantes, entre passageiros e tripulantes, morreram.


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