A presidenta do banco dos Brics e ex-presidenta da República Dilma Rousseff manifestou nesta segunda-feira (21) profundo tarar pelo falecimento do papa Francisco. Em nota divulgada pelas redes sociais, ela destacou o legado humanista do pontífice e o classificou uma vez que “um exemplo de humanidade”.
“A partida de Sua Santidade marca o término de um dos pontificados mais humanistas, corajosos e inspiradores da história recente”, afirmou. Para Dilma, o papa, primeiro da América Latina, “trouxe para o trono de Pedro a linguagem do zelo, da simplicidade e da esperança”.
A ex-presidenta, que esteve com o pontífice em 2024, ressaltou ainda o papel de Francisco na resguardo dos mais pobres, na promoção da justiça social, da fraternidade entre os povos e na luta pelo meio envolvente — frequentemente referida por ele uma vez que a “Mansão Geral”.
“Em tempos marcados por desigualdades, crises ambientais e conflitos, Francisco foi presença de luz — capaz de unir fé e razão, espiritualidade e ação, reza e ternura”, escreveu Dilma, que em 2013 recebeu o papa Francisco em sua visitante ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude.
Ela também relembrou momentos pessoais de espanto pelo líder religioso: “Sempre me emocionei com sua capacidade de escuta, seu olhar sereno, suas palavras desarmadas. Francisco devolveu ao mundo a formosura da misericórdia”.
A presidenta do banco dos Brics prestou solidariedade à família do papa, ao povo prateado — país natal de Jorge Mario Bergoglio — e aos milhões de fiéis em todo o mundo que se sentiram tocados por sua mensagem. “Seu fruto mais universal será lembrado com orgulho por gerações”, afirmou Dilma.
“Hoje, o mundo perde um líder místico. Eu me despeço de um exemplo de humanidade. Descanse em sossego, Papa Francisco.”
